Em Monchique já ardeu uma área equivalente ao concelho de Ovar.
Porque fechada a manhã fui até Arouca. Porque ainda há um mês chovia, nota-se que a terra ainda não secou. O verde? Exuberante. Limpas as beiras das estradas? Não. As matas, o mato baixo? Também não. Aliás, pelo relevo, em muitas zonas é impossível ou pelo menos difícil. As fileiras de eucaliptos terminam no asfalto. Alguma vegetação mais autóctone cobre alegremente a estrada. Uma sensação de perigo e de sorte. Conduzi em silêncio.
Em Monchique não se sabe quando vai parar de arder. Talvez quando não houver mais nada para arder.
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