Há várias casas abandonadas na Maia. Janelas abertas, telhados abatidos. Numa delas, na rua Eng. Duarte Pacheco, alguém desenhou no portal principal da casa arruinada dois olhos, um sorriso e um arabesco de cara. A casa morreu portanto a sorrir, coisa rara. A Maia tem portanto Street Art mas não tem drogados. Dentro das casas não ouço ruídos suspeitos ou ainda é cedo.
Vem o Pedro Porro jogar para o Sporting. Jogador rápido. Vamos por troca emprestar o Manuel Charro ao Valladolid.
A vida segue o seu normal. Há incêndios, morreram dois bombeiros, pedimos outra vez ajuda à Europa..Já não sei se Marcelo foi a um dos velórios ou aos dois.
Acabei de ler "O Inverno em Lisboa" de Muñoz Molina. Bem escrita a história de uns amantes deseperados que se encontram, desencontram, reencontram e acabam separados. Um livro negro porque cheira a filmes negros. Muita gente fuma e bebe e a única música que existe é obviamente o jazz. Não me ajudou em nada este livro.
Afinal o que se passa com os Centros de Saúde?
A urbanização e a civilização das cidades é um mito. Se assim fosse não existiam as actuais Polónia, Hungria, Eslováquia...
Um fenómeno similar ao acontecido nas últimas (únicas?) eleições livres no Egipto em 2011: a Irmandade Muçulmana ganhou em todo o país excepto no Cairo. Ganhou, portanto. Idem na Turquia...
Eu vendia o Joelson ao Arsenal.
Um dos problemas com Portugal é o Rui Rio ter razão. Cristina Ferreira foi contratada pela TVI com dinheiro do erário público. Literalmente. E sem período de nojo. Tendo em conta as finanças de Luís Filipe Vieira, Jesus também.
A Junta de Freguesia da Cidade da Maia, edifício novo, tem uma ideia arquitectónica que dialoga com a estação de serviço da BP que fica ao lado. Bem pensado!
A disputa sobre um cão que terminou com um homem baleado no centro de Moscavide terá sido antecedida de impropérios como "fodi muitas pretas como a tua mãe lá em África". A familiar que contava isto em pranto usava outras palavras mas eu adivinho o que efectivamente foi dito. Porque iria inventar uma coisa destas? Ainda bem que aconteceu em Moscavide. A Polícia Judiciária não encara o homicídio como um crime racista.
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