Estou há vinte minutos à espera de uma mesa na Tasquinha da Quinta em Arouca. É domingo. Famílias e famílias e famílias. Roupa escolhida, crianças. Uma jovem discute o penalti do Porto. Cheira a assado, a broa e a vinho em caneca. Um sol de Setembro existe lá fora, e deve estar a rir-se de mim. Os trabalhadores da Auto-Europa defendem estas coisas, assumo, com aquilo de não trabalhar ao sábado e tal. Eu pessoalmente tenho muito pouca experiência destas situações, viciado como estou em trabalhar ao fim-de-semana. Se trabalhas ao sábado não tens vontade de sair ao domingo e a economia não progride. As famílias precisam de horários calmos, dias previsíveis. E tempos de espera para uma mesa decentes., não? Já passaram trinta e cinco minutos e nada. Não sou rapaz para isto. Razão têm os trabalhadores da Auto-Europa, o fim-de-semana não é para trabalhar, é sim para esperar três quartos de hora por uma mesa... 😊
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