Ontem fui saudado efusivamente por alguém que já não via há algum tempo. Porque sem óculos, mal a reconheci. Coincidindo na profissão, ela muito mais nova, estagiou comigo. Poucos anos depois pagou o pequeno serviço ao assistir na urgência o meu pai. De uma discrição pelo peso dos apelidos, veio ter comigo contente, quase efusiva. Que a tinha marcado, disse, quando lhe agradeci, também contente por me ter procurado. Que a tinha marcado foi dito já em retirada e deixou-me sem resposta.
Vem tudo isto também a propósito de ter sabido que no Alto Minho reside desde há 11 meses mais um Guilherme. Um sortudo, pela mãe que vai ter por todos estes anos que aí vêm. Lembrei-me depois que outra jovem mo tinha confidenciado, a mesma que há quinze dias, de férias, me contestou e ajudou profissional e prontamente, uma e outra tendo sofrido a provação de fazerem consulta comigo.
Outra: trabalhando pouco mais do que marginalmente na que foi a minha Faculdade, acabei padrinho de formatura de alguns jovens. Lembro-me de uma que não apadrinhei. Além de estudante de Medicina era hoquista de qualidade, e não teve a coragem de me pedir para ser padrinho dela, até porque eu, preventiva ou inadvertidamente, marcara férias para a primeira semana de Maio.
Se marco alguém, não o mereço, será talvez uma pequena parte de mim que toma conta da sala e é boa ou assim se põe temporariamente. Depois acho que passa.
Mas sei quem me marcou. E ainda vai acontecendo.
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