O papel de Munch será fazer a ponte entre os Simbolistas e os Expressionistas. Tentou a "Pintura da Alma" e um medo iterado da doença mental, frequente na família, condicionou quase toda a sua vida. Nascido em Kristiania (hoje Oslo), este pintor Norueguês viajou até Paris em 1889, onde conheceu a cor de Gauguin, Van Gogh e Toulouse-Lautrec, e depois a Berlim em 1892 onde recebeu atenção e amadureceu o seu estilo. Voltou a Paris em 1896 e 1903, onde expôs com sucesso com os Fauvistas. A Munch custava-lhe muito desfazer-se das suas obras, mas precisava do dinheiro. Aprendeu a fazer litografias e pasteis e escultura em madeira repetindo os seus temas favoritos para vender. Do "Grito" há dois óleos, dois pastéis e várias litografias. A primeira versão é de 1893. As últimas décadas do seu trabalho já não inovam, embora não deslustrem. A sua colecção de obras "O Friso da Vida", de que "O Grito" é o exemplo mais vivo, são o seu legado.
É também de 1893 "Love and Pain. Vampire". A segunda parte do título foi acrescentada a posteriori. Talvez Munch tivesse mudado de opinião sobre o que queria dizer neste quadro, parte do "Friso da Vida".
Em 1900 pintou esta paisagem, "Train Smoke", onde as linhas arredondadas coloridas que o pintor usa para construir os elementos do quadro são quase, espanto, festivas.
É de 1903 este "Self-Portrait in Hell". Munch esteve internado num Hospital Psiquiátrico em 1908-9. A partir daí, e também ao começar a ser aceite na sua terra natal, a sua vida ficou mais calma.
Sem comentários:
Enviar um comentário