Fernand Léger nasceu na Normandia num meio rural. Faz a sua educação artística em Paris e aproxima-se da vanguarda do momento, fazendo-se amigo de Modigliani, Apollinaire, etc. Contacta com Braque e Picasso e inventa uma leitura pessoal do cubismo, fazendo um caminho só seu, que Apollinaire apelidava de "tubismo", com um fascínio especial pela modernidade, os mecanismos, o movimento.
O seu primeiro quadro a ganhar notoriedade, "Nus dans la fôret", é de 1909.
A partir daqui Léger vai passo a passo reorganizando as formas, aplicando cada vez mais as cores puras, e criando a sua versão mecanicista de um cubismo sintético.
Vejamos "La Ville" de 1919.
Pouco depois readquire para si a figura humana, como se estivesse a responder um pouco ao "retorno à ordem" que corria pelas artes nesses anos como o neoclassicismo de Picasso. Eis "Les deux figures (Nus sur fond rouge)" de 1923.
A linguagem final de Léger estava encontrada e reconhecida. Léger experimentou cinema, escultura, etc. Até à sua morte, em 1955, manteve a qualidade do caminho encontrado como em "Plongeurs", 1941-2, sem facilitar. A cor, a forma, o desenho.
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