segunda-feira, 27 de julho de 2020

O que vale é que foi em Moscavide...

Há várias casas abandonadas na Maia. Janelas abertas, telhados abatidos. Numa delas, na rua Eng. Duarte Pacheco, alguém desenhou no portal principal da casa arruinada dois olhos, um sorriso e um arabesco de cara. A casa morreu portanto a sorrir, coisa rara. A Maia tem portanto Street Art mas não tem drogados. Dentro das casas não ouço ruídos suspeitos ou ainda é cedo.

Vem o Pedro Porro jogar para o Sporting. Jogador rápido. Vamos por troca emprestar o Manuel Charro ao Valladolid. 

A vida segue o seu normal. Há incêndios, morreram dois bombeiros, pedimos outra vez ajuda à Europa..Já não sei se Marcelo foi a um dos velórios ou aos dois.

Acabei de ler "O Inverno em Lisboa" de Muñoz Molina. Bem escrita a história de uns amantes deseperados que se encontram, desencontram, reencontram e acabam separados. Um livro negro porque cheira a filmes negros. Muita gente fuma e bebe e a única música que existe é obviamente o jazz. Não me ajudou em nada este livro.

Afinal o que se passa com os Centros de Saúde?

A  urbanização e a civilização das cidades é um mito. Se assim fosse não existiam as actuais Polónia, Hungria, Eslováquia... 
Um fenómeno similar ao acontecido nas últimas (únicas?) eleições livres no Egipto em 2011: a Irmandade Muçulmana ganhou em todo o país excepto no Cairo. Ganhou, portanto. Idem na Turquia... 

Eu vendia o Joelson ao Arsenal.

Um dos problemas com Portugal é o Rui Rio ter razão. Cristina Ferreira foi contratada pela TVI com dinheiro do erário público. Literalmente. E sem período de nojo. Tendo em conta as finanças de Luís Filipe Vieira, Jesus também. 

A Junta de Freguesia da Cidade da Maia, edifício novo, tem uma ideia arquitectónica que dialoga com a estação de serviço da BP que fica ao lado. Bem pensado!

A disputa sobre um cão que terminou com um homem baleado no centro de Moscavide terá sido antecedida de impropérios como "fodi muitas pretas como a tua mãe lá em África". A familiar que contava isto em pranto usava outras palavras mas eu adivinho o que efectivamente foi dito. Porque iria inventar uma coisa destas? Ainda bem que aconteceu em Moscavide. A Polícia Judiciária não encara o homicídio como um crime racista.



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