terça-feira, 31 de maio de 2016
O Pacheco.
Nesses tempos eu já lera as Brontë mas
como era um adolescente retardado
passava a noite em atrozes dilemas
que mais vale: amar, ser doutrem amado!
ainda não descobrira o simples disto
nem o essencial disto que é tão claro
se tudo no amor vem do imprevisto
deitar regras ao jogo pode sair caro
por isso amo e sou ou não benquisto
depende do instante bem ou mal azado
amor tem alegria, tem enfado
o happy end é coisa dos cinemas
Fernando Assis Pacheco
in Poemas com Cinema, Assírio & Alvim.
terça-feira, 24 de maio de 2016
Os 42 álbuns de música que eu prefiro.
segunda-feira, 23 de maio de 2016
O bambuzal de Águeda.
E só vendo!
Os quesitos que se colocam contra Lourizela.
O caso que se apresenta em favor de Macieira de Alcôba.
sábado, 21 de maio de 2016
Raul Brandão - Húmus. Etc.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Hummmmmm
domingo, 8 de maio de 2016
Um Milagre Benfeito.
sexta-feira, 6 de maio de 2016
O Sr. Silva do Azevedo e o historiador Rui Ramos.
domingo, 1 de maio de 2016
Ainda 'O Bosque', escrito em 2012, no consulado.
'Mas não esqueço a insolência dos políticos. A arrogância da sua nenhuma dúvida. Parece que não têm de lutar com problemas, esse é um aspecto que pertence aos governados, que são todos aqueles que para além de terem de enfrentar as suas incertezas íntimas - doença, desemprego, desagregação das classes sociais - têm ainda que suportar o oposto do estranho, as impressões que a dominante reles casta lhes vai quotidianamente roubando. Há muito que o estado em lugar de ser vigilante do seu espaço de nação, se exerce de um modo negativo; isto é, rouba-nos tempo - a descoberta que só podemos fazer através do pensamento. E quem entre os nossos políticos de hoje esboça uma compreensão do país que governa? Quem se importa já com a imagem de que cada um dos portugueses possa ser mais do que o conteúdo de um frigorífico, do carro a trocar, ou de uma viagem a paragem distante - mas há todos aqueles, e cada vez serão mais, que procuram nos contentores do lixo um pedaço de pão - e lhes queira dar em troca um sentimento de utilidade nacional e um olhar de grandeza sobre o seu modo e forma de existir.'