'Chove no bosque. A chuva cai com força. Abri a janela, são duas da manhã. Granizo. Pequenas pedras sonoras. Baterias ligeiras sobre os telhados. Corre, agora, friíssima água, pelos muitos algerozes, canais de ventura que descem para o seio da terra. Acendi as luzes do pátio para ver as carpas no tanque. Apenas duas, como barcos em oferenda, cruzam as águas. De um vermelho coral que se reflecte na solidão e na treva da noite.'
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