Guimarães património da humanidade. Dito isto, a minha opinião sobre a humanidade não sofre um acréscimo de simpatia perante o turismo "internacionalista", isto é, igual-a-todos-os-outros, que invadiu o centro histórico e o transformou num espaço sem alma... mas a facturar dinheiro.
Valha-nos o Toural e o café Milenário.
Pelas 22h de ontem, fruto das minhas funções de taxista, assisti no bar-restaurante Ultimatum, em Guimarães, perto dos bombeiros e do estádio, a uma performance por uma jovem polaca. E gostei. A jovem tinha feito uma 'residência artística' no farol da Luz, no Porto. E apaixonara-se pelas garrafinhas de leite achocolatado da Ucal. No espaço da performance e em cada uma das mesas havia uma garrafinha que antes fôra da Ucal, cheia de areia da praia da Luz e com um papel escrito lá dentro em inglês. O texto de partida era de Camus e falava de ondas que vinham do Oriente, nos atravessam e para Ocidente partiam. A jovem polaca tinha um aspecto frágil. A performance mudou essa minha opinião. Confesso que gostei de ver-lhe os pés sujos.
Não percebi o haver só oito pessoas a assistir.
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