sábado, 11 de novembro de 2017

Cem mais e sem mais.

No blogue "Segredos dos Livros" é descrito o jornalista e escritor José Mário Silva como sendo tradutor de vários livros do francês e que vive no topo de uma das sete colinas de Lisboa. Será, será, e que descrição mais bela. Estou aqui para falar do livro "Os Cem Melhores Poemas Portugueses dos Últimos Cem Anos", editado pela Companhia das Letras e coligido pelo jornalista e escritor de que falo. Começo por confessar que, "à portuguesa" como se de uma tourada se tratasse, não consultei todo o livro. O que não me impede de utilizar a seguinte expressâo: "mas deu para perceber que" - e o que percebi eu? Que o JM Silva (nada de Zé Mário que o Zé Mario é outra música) foi buscar o cânone para os primeiros setenta anos, com uma surpresa ou concessão aqui e ali, nem se esforçando na escolha dos poemas, e depois vai de estabelecer ele o cânone amistoso dos últimos trinta anos. Muito amistoso aliás. Descobriu, é certo, o talvez único poema de jeito do Gonçalo M. Tavares. Portanto, nada como eu contrapor as minhas escolhas e tramitações no que a gostos de poesia diz respeito. Vamos tentar levar esta coisa até ao fim. Terei pachorra e arte? Mais lhe digo, ó Silva: passe bem! 
Com sua licença. Sem mais.

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