"...
Serenidade, assiste
à multiplicação original do Mundo:
Um manto terníssimo de espuma,
Um ninho de corais, de limos, de cabelos,
Um universo de algas despidas e retrácteis,
Um polvo de ternura deliciosa e fresca.
Vem, e compartilha
das mais simples paixões,
do jogo que jogamos sem parceiro,
dos humilhantes nós que a garganta irradia,
da suspeita violenta, do inesperado abrigo.
..."
Raul de Carvalho, Obras de Raul Carvalho, ed. Caminho.
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