S.Martinho de Mouros pertence ao concelho de Resende, o vinho é Verde, a maior indústria a cereja. Abaixo está o Douro para onde o Bestança corre rapidinho. Atrás de mim, lá em cima, as Meadas, um resto do Montemuro que segue até Lamego a esconder o Douro das Beiras, um resto de montanha que ultrapassa os 1100 m.
E, a presidir a tudo isto, uma pequena igreja fortificada, um monolito românico virado para o rio, um achado arquitectónico criado no princípio da Nacionalidade. Não entrei, fechada que estava. É dito que transposta a porta a grossura da entrada suporta um esboço de três naves que rapidamente se resolve terminando num par adicional e isolado de colunas, uma originalidade. Fotografias antigas mostram casas adossadas à igreja, diminuindo a monumentalidade que agora se apresenta. Ou humanizando, sei lá. Por cima a Lua, crescente, o Tempo.
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