sexta-feira, 21 de abril de 2017

Warszawa dia dois.

Acordei cedo. O sol... Ao pequeno almoço fomos acompanhados por outra rapariga, mais tímida que a Matilda. Saímos para a rua (lembro-me sempre do Rui Veloso...) e embicámos para sul, pelo Caminho Real, direcção Palácio Real de Verão, o Lazienkowski. Andámos ainda um bocado. O caminho Real vai evoluindo até se transformar numa larga avenida que atravessa o zona das embaixadas - Warszawa é a capital do país, não esquecer. Finalmente chegamos à zona dos parques, primeiro o Botânico, que nos proibe de entrar com cães e... transístores! Não entrámos. O parque Lazienki desenhava um côncavo pelo qual começámos a descer. A estrela da companhia é um pequeno palácio rodeado de água. Perto uma cafetaria onde tomámos alguma coisa e apreciámos os esquilos que à nossa volta se divertiam. Lentamente voltámos para norte pelo parque Ujazdow e fomos almoçar ao Rozdroze - restaurante mais para polacos do que para estrangeiros. A mega-polaca que nos atendeu não sabia inglês e não foi preciso. Almocei "pierogis" - o prato polaco mais popular, uma espécie de raviolis.

Que fazer à tarde? Derivámos para o rio e para o Centro Copérnico. Estão a ver o Imaginarium na Feira? Imaginem uma coisa idem mas bastante maior. Fomos informados simpaticamente que a casa estava cheia, esperámos uma meia hora. Depois, foi brincar. Saímos na hora de fechar. Lentamente fomos depois serpenteando por entre o rio e o Caminho Real até ascender à porta de entrada da Cidade Velha por uma zona ajardinada nas traseiras. Varsóvia recomenda-se. Queríamos e obtivémos gelados. Fomos espreitar a Praça do Mercado uma última vez. Rodámos para sul e a direita e começou a chuviscar. Estava prometido desde a manhã. Ainda deu tempo de ver os limites do Ghetto de Varsóvia marcados no pavimento, de visitar em recolhimento o Monumento aos Mortos da Insurrecção do Ghetto Judeu de Varsóvia, de, em frente, admirar  o bonito edifício do Museu do Ghetto Judaico de Varsóvia. Varsóvia viveu duas insurreições, a dos judeus em 43 - que foram completamente massacrados, e a dos polacos não judeus em 44 - massacrados também com os soviéticos (esperando?) à porta. A história de Varsóvia mais do que arrepia.

Jantámos Subway.

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