"Onde estás?" - eis a pergunta que mais fazemos ao telefone. Com variantes, claro: "Por onde andas?", "Que fazes?", "Perdeste-te?", etc., etc.
Caro amigo/a que me telefonaste a inquirir como acima de sopetão: eu não te tinha dito onde estava porque, o que fazia porque, onde me encontrava porque - não era contigo que me queria encontrar! Queres um desenho e que seja eu a fazer-to? Faltava mais nada!
O telemóvel permite hoje por hoje este inquirir chato. Saber sempre o que o/a outro/a anda a fazer deverá ser importante, tanto nos aplicamos em sabê-lo. E já não há elevadores, garagens, túneis suficientes para escapar ao assédio.
Uma excepção aceito: "Onde estás?" igual a "Queria estar contigo!", "O que fazes?" ser "Queria fazê-lo contigo!" e "Perdeste-te?" "Encontra-me!".
Ora nem mais!
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