Este foi o dia em que, com suprema coragem, decidimos afrontar o maior museu de Viena, o Kunsthistorische Museum ou o MNAA lá do sítio, ie, dez vezes maior.
Construído no final do século XIX, delimita com o seu irmão gémeo, o Museu da História Natural, uma imponente praça onde ao meio uma estátua homenageia a imperatriz Maria Teresa: "Maria Theresa, by the Grace of God, Dowager Empress of the Romans, Queen of Hungary, of Bohemia, of Dalmatia, of Croatia, of Slavonia, of Galicia, of Lodomeria, etc.; Archduchess of Austria; Duchess of Burgundy, of Styria, of Carinthia and of Carniola; Grand Princess of Transylvania; Margravine of Moravia; Duchess of Brabant, of Limburg, of Luxemburg, of Guelders, of Württemberg, of Upper and Lower Silesia, of Milan, of Mantua, of Parma, of Piacenza, of Guastalla, of Auschwitz and of Zator; Princess of Swabia; Princely Countess of Habsburg, of Flanders, of Tyrol, of Hainault, of Kyburg, of Gorizia and of Gradisca; Margravine of Burgau, of Upper and Lower Lusatia; Countess of Namur; Lady of the Wendish Mark and of Mechlin; Dowager Duchess of Lorraine and Bar, Dowager Grand Duchess of Tuscany."
Sim, o século XVIII austríaco foi o século de Maria Teresa.
O museu é enorme em dimensões e na quantidade e qualidade das suas colecções. Predominam os pintores de língua alemã, claro, mas também possui uma impressionante colecção de italianos, pela razão óbvia da qualidade da pintura italiana em si e o Império Austríaco possuir nacos de terra na Península Itálica. O museu ocupou toda a manhã e muito ficou por ver.
A monotonia arquitectónica vienense tem um só antídoto: Hundertwasser. Fomos visitar a sua "casa", um bloco de apartamentos num quarteirão de transição entre a Viena central e a periferia. Particular, só se pode ver por fora. Não interessa, é um espectáculo de cor, assimetria, desequilíbrio, E originalidade. No primeiro andar tem uma cafetaria à qual acedemos, apesarda proprietária em burnout de turistas, ter começado a expulsar gente i-me-di-a-ta-men-te após à nossa entrada.
Bem descansados resolvemos voltar a Schönbrunn. Queríamos subir até à Glorietten, lá em cima. E assim aconteceu. Subimos e pelos relvados do declive nos deixámos ficar. Por ali famílias e gente de diferentes formatos, arranjos, aspectos, disposições, áreas do corpo descobertas ou por descobrir. A todos o verde e o pôr-do-sol forneciam a paz e a calma necessária e suficiente. E as crianças do costume a alegria. E viva Viena!
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