quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Atenas dia 1.

Acordámos à justa para o pequeno-almoço, correcto sem riqueza. Saimos e era quase hora de almoçar. O hotel abria para um pequeno largo com oliveiras e uns assentos. Um idoso levantou-se perguntou se necessitávamos ajuda. Não, era só questão de orientar um pouco o mapinha... Encontrámos uma rua comercial e já com bastantes turistas. Seguimos a corrente e no segundo restaurante decidimos parar. Tinham menu em português. Comemos na esplanada coberta com a companhia de uns simpáticos pardais. A comida era boa, apurada, abundante. À primeira escolha comemos melhor que em toda a jornada romana prévia. O calor era imenso. Transpirava da ponta dos - ausentes - cabelos, até aos pés. E começámos a subir para Anafiotika.
Na encosta norte da Acrópole existe um pequeno bairro de mui estreitas e empinadas ruelas que imita uma aldeia das ilhas gregas e porquê? porque os seus habitantes primeiros de uma determinada ilha terão vindo. Será assim ainda? As casas não parecem transformadas nem optimizadas, o bairro aqui e ali roça a definição de bairro-da-lata e é apenas meia dúzia de ruelas - mas é um charme. E lá em cima re-vi pela primeira vez o mar de casas de Atenas. Ah, é assim!

O calor infernal pediu um intervalo.
Já depois do meio da tarde, e após comprovar que o ar condicionado do quarto do hotel funcionava, arrisquei um projecto de caminhada mais extenso. Saímos em direcção ao Arcode Adriano e ao Templo de Zeus Olimpo e rumámos em direcção a Syntagma, a famosa praça das manifestações onde está o parlamento grego. A avenida é um pouco a subir e ao lado estão os Jardins Nacionais, que frequentámos um pouco como alterativa. Syntagma estava calma e tranquila, pouco depois metemos para a direita e penetrámos por Kolonaki, um bairro rico de Atenas. Sim, a sensação foi de no crisis" mas, como comparar, eu não estive ali seis anos antes. A partir de determinada rua passámos a cortar por entre blocos de apartamentos subindo por escadas e mais escadas até chegar ao teleférico que nos ia levar até à colina mais alta de Atenas, Lykavittos. O funicular desemboca estrategicamente num restaurante com esplanada. Mais um lance de escadas e temos uma pequenina igreja dedicada a S.Jorge. A vista é... indescritível.
Jantámos depois no restaurante, de nome... Orizontes, caro, claro, na companhia de ruidosos e simpáticos orientais. Jantámos boa comida, um pôr-do-sol e meio litro de cerveja Fix - em Atenas 0,33 de cerveja é considerado uma perda de tempo, tipo empata-fodas.
Descemos já de noite e refizémos todo o caminho bem, com menos calor e em segurança.
Para primeiro dia...





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