Bom, para compensar, aqui o que não falta é sexo e drogas. Que duram sete épocas. Tudo começa com os Rolling Stones - You Can't Always Get What You Want - e porquê? Hank Moody - David Duchovny é um escritor novaiorquino que não escreve nada há "n" e que perdeu o amor da sua vida, Karen, para LA e para outro homem. Têm uma filha. Para consolo desta situação LA não é parca em oferecer-lhe... consolo - portanto, sex and the frequent use of recreational drugs. O pilot termina com "Rocket Man" - Elton John - que vai ser a canção também a fechar a série, 7 épocas depois. Curiosamente os Stones abriam aquele famoso filme "Os Amigos de Alex" e com a mesma canção...
Hank Moody é sobretudo um sweet talker. Não consegue evitar meter-se - e especificamente meter determinada parte do seu corpo - em problemas. Karen é o distante fio de prumo, bem como a filha. Hank Moody é um Amigo de Alex, resumindo e concluindo. Vinte e cinco anos depois as "good vibes" pos-hippies muito americanas versão LA- dream ainda vendem e convencem. A série vai-se vendendo porque os actores são óptimos, quem não quer ser Moody, as situações em que ele se mete são do mais rocambolesco mas voltando à velha temática, tipo mãe e filha, professora e aluna, não há duas sem três und so weiter. A série consegue sobreviver também porque Moody nunca desiste de Karen, nem Karen desiste de Moody - um sonho que comanda uma vida, et voilà - e porque há sempre nudez e agilidade para ver, e destruição narcótica qb. O partir da série 4-5 o sexo começa a ser algo mais bizarro do que o habitual, sobretudo quando aparece o produtor de cinema Stu, que acaba por ser uma espécie de mau da fita. Percebo agora porque demorei tanto a decidir ver a época sete. Como fechar a história de Hank Moody? "I miss the earth so much I miss my wife", diz Elton John. E o avião voa para NY e o Porche fica para trás. O que eu sugiro é ver as primeiras quatro épocas - com Kathleen Turner na época 3 e Rob Lowe na 4. And have fun doing it.
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