terça-feira, 25 de agosto de 2015

Roma dia 3.

O terceiro dia em Roma tinha que ser planeado de forma a contemplar uma viagem para Atenas a coincidir com a hora do jantar. Roma fica mais perto de Atenas do que do Porto. A viagem não duraria duas horas. 
Saímos - depois de pagar e nos guardarem as malas para fazer um loop que começava em direcção a... sul, acho, e depois apanharia todos os musts que faltava fazer. A primeira atracção visitada foi o Teatro Marcelo, um teatro romano com construção mais recente sobreposta, edifício pouco citado nos musts de Roma. Eis que Roma tem... monumentos a mais. Depois rodámos sentido Capitólio, subimos a escadaria Cordonata, desenhada por Michelangelo, admirámos a simetria da praça, sofremos o calor que já por essa hora "batia". Por ali nos despedimos doFórum Romano e começámos a cruzar para fazer "visto" na Fonte de Trevi - em obras, portanto, "invisível", a Praça de Espanha, o terço à sombra da escadaria completamente ocupada por povo sentado, a igreja no top em restauro, patrocínio Bulgari. Desisti de subirmos aos jardins de Pinzio. Fomos até á Piazza del Popolo - continuava o castigo do sol, e finalmente voltámos para trás pelo rio até Trastevere, onde descansámos.

Faltava uma hora para a hora de pedir um táxi, apreceu-nos pela frente a Sinagoga de Roma. Entrámos. A mesma só era visitável em conjunto com o Museu Judaico. Recebemos uns audio-guias que, ao fim de meia-hora ainda não dominávamos. Entrámos na Sinagoga. Outra religião é, efectivamente outra arquitectura. Das paredes ao Mundo. Pelo meio de um ambiente de visita... algo tenso, nem percebi bem porquê, conseguios entrever a realidade de um gueto que o papado promovia, um gueto não é um bairro estreitinho, é uma prisão com casas dentro. O gueto de Roma tinha antigamente cinco sinagogas para os diferentes ritos das diferentes comunidades. Como só havia autorização para construir de raíz uma, fizeram as cinco literalmente em cima umas das outras. As portas do gueto eram fechadas durante a noite. A pobreza no seu interior era a regra. Encostado ao rio, as inundações eram frequentes. Instituido em 1555, só foi abolido - e abertas as portas - em 1870, quando da Unificação Italiana.

Quando saímos da Sinagoga chovia. O calor tinha cedido um pouco. Roma não merece voltar a ser visitada no verão, nem pensar.  Isto aprendemos. 

O taxista que nos levou para Ciampino era falador. Devia ser um bom romano, porque passou metade da viagem a falar mal dos romanos. 

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