quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Atenas dia 4.

Em Atenas, com máximas de 36, com o Meditterrâneo a quatro kms, como não ir à praia? Atenas tem um tram que leva até à zona das praias. Leva o seu tempo mas leva. É uma espécie de quest for Carcavelos, mas as praias revelaram-se piores, pedra fina e escassa, as melhores com entrada paga e tudo o mais. 
Parámos emVoula e tínhamos fome e não queríamos andar muito. Comemos um insulto de marisco - insulto na escassez e no preço - servido por um simpático ucraniano, homónimo dum amigo meu do SU. Sim, eu perguntei-lhe e chamava-se Oleg. Depois descemos até à pedreira que dava por nome de praia. A água estava com a temperatura perfeita, a ondulação inexistente. Estava quase tudo absolvido. Numa zona onde a pedra quase-era-areia estava semi-enterrado um grego sexagenário. Quando se levantou passou por nós e cumprimentou-me... em grego. Depis deste elogio explicou-me, em inglês, que tinha problemas articulares variados e que o médico tinha-lhe recomendado vinte minutos de "enterrar-se na areia" todos os dias. Finalmente deixou as coisas à nossa frente e foi para a água. Quando decidimos voltar a Atenas,  o homem ainda estava na água. But we took the long way home.
O tram levou-nos até às portas do Pireu, o porto de Atenas, junto ao estádio do Olimpiakos, os que equipam de vermelho. Após andar um bocado fomos ter à enseada mais pequena de Pireu, Mikrolimano. A enseada-marina está completamente rodeada "por dentro" de bares e restaurantes. Comemos num destes a evolução civilizacional de tosta mista, uma coisa divina partida em quatro e acompanhada por umas batatas fritas e vários molhos. Podiamos tocar a água da enseada com os dedos, ou quase... 
Com as forças refeitas sobrevoámos a praia municipal do Pireu, a enseada Limani Zeas - a dos iates caros - e cruzámos para o Porto do Pireu mesmo, mãe-de-todos-os-ferries. Tomámos o metro - na realidade um comboio rápido de proximidade - até Monastiraki, voltámos a namorar mochilas, sandálias, etc. e, após merecido descanso, jantámos em bem em Plaka, numa pequena praça onde um cinema de bairro, o Cinema Paris, mantém-se activo. Again, I rest my case....

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