Wes Anderson procurou
reconhecimento nos últimos filmes, “Moonrise Kingdom” e “Grand Budapest Hotel”.
Mas a sua aventura começou a ganhar asas com “Rushmore”, em1998, com argumento
seu e do wedding crasher Owen Wilson. Há um colégio americano onde Jason Schwartzman,
com 18 anos a fazer de 15, faz de tudo mesmo tudo excepto estudar. O professor
fixe é Bill Murray – a criar a sua imagem alternativa, sedimentada depois com “Lost
in Translation” – e a professora nova de quem todos gostam é Olivia Williams. O
DVD estava há anos por ver na estante. E vê-lo depois dos outros filmes corta
todas as surpresas. Os diálogos são deliciosamente alternativos, Schwartzman
aterrou no mundo dos filmes com estrondo e na realidade é o motor do filme,
recomendo a posteriori a série “Bored to Death”. Bill Murray gets the girl, os
truques de Wes Anderson – primeiros planos, odd music, etc. – levam bem o filme
até ao fim. Uma excelente comédia, um excelente filme. Sorri imenso, e gostei.
Claro que este visionamento retrospectivo atrapalhou a pedida superadesão. E
porque não rir, como por ex., em “Bridesmaids” ? Rir é out?
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