Houve coisas boas e coisas más. António Costa - ainda? - não se demitiu. A alternativa parece ser Álvaro Beleza, por isso espero que não se demita.
O único objectivo que me restava para estas eleições era que a PAF não ganhasse maioria absoluta outra vez. Está feito. O desmantelar do país talvez pare.
Por outro lado o mapa político português está mais "limpo". A diferença CDS-PSD está esbatida como nunca. Fala-se em fusão de bancadas, tal a vontade de re-poder. Enquanto isto, o PS está numa encruzilhada. Obrigado a viabilizar um governo PAF - porque é isto o que vai acontecer, a forma e o conteúdo desta viabilização vão determinar o futuro do PS e, porque falamos de um orçamento, do país.
Finalmente a esquerda à esquerda do PS. Catarina Martins venceu as eleições "dos pequenos", ou foi algo diferente? Se há expressão que eu odeio é a do "arco da governabilidade". Porque um voto CDU é igual a um voto PAF, a um voto PNR, etc. A democracia é isto. Porém, as propostas da CDU são não deste século. E as propostas do BE são ainda bastante fora da realidade: a dívida não se reestrutura - ou se se reestrutura é sem falar disso - e os portugueses também não querem sair do euro. A médio prazo eu quero uma Europa diferente, política, económica e financeiramente. Por agora não é - muito - possível.
Pedro Passos Coelho, um homem que já foi das Doce e agora é de crucifixo, vai voltar a ser primeiro-ministro. mas a história, COMO SEMPRE, não acaba aqui.
Como sempre cabeça com neurônios brilhante
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