terça-feira, 27 de outubro de 2015

Pitões das Júnias em 2014.

Pitões das Júnias continua a ser uma aldeia muito isolada e desviada dos caminhos habituais, embora seja hoje bastante conhecida e referenciada. Fica no meio dum lindíssimo e extenso planalto, o da Mourela, ou melhor, na banda poente. Pouco depois de Pitões desce uma escarpa que vai até um riacho, ficando do outro lado... o Gerês.
Já tinha estado antes em Pitões das Júnias e, não me lembro porquê, o sabor tinha sido misto. Desta vez ia decidido a aclarar as coisas. 
A Pitões fomos várias vezes: De Outeiro/Paradela meter para nascente, em Covelães engatar para norte, sorrir enquanto se faz o planalto da Mourela e, no meio deste, meter para a direita, único destino Pitões. 
A aldeia de Pitões é uma aldeia relativamente grande e ainda aguenta uns cento e cinquenta habitantes. O casario é heterogéneo na conservação ou não da pedra e no abandono ou boa conservação do mesmo e da dita. Mas o conjunto é agradável. Almoçámos bem na "Casa do Preto" e no "






D.Pedro Pitões".

Pitões tem a omnipresença do Gerês quem olha para poente, e um olhar que é quase ao mesmo nível - Pitões das Júnias fica a 1100m de altitude. Há duas excursões simples que se podem fazer à volta de Pitões: uma é ao convento de Santa Maria de Pitões, outra à Cascata de Pitões das Júnias. Ambas são fáceis, bem sinalizadas, curtas, acessíveis. 

Outra ficou por ser feita e, logo ali, a promessa se fez de a fazer algum dia. Uma vez por ano - no primeiro domingo depois da festa de S.João -  a população da freguesia vai até uma ermida - de S.João da Fraga, que fica acima dos  1200m de altitude nas serranias do Gerês, do outro lado do vale que divide. São dez quilómetros duplamente empinados que todo o povo faz, com a particularidade de à ida deixar o farnel numas mesas ditas do Carvalhal, farnel que só é comido, mais umas carnes assadas na hora, à volta, devoção e montanhismo feitos. Aí também há bailarico, etc. A ermida mal se vê, não consegui nenhuma fotografia que a captasse. Fizémos, a Catarina e eu, parte do caminho - passámos o Carvalhal, ainda descemos mais um bom bocado, por entre borboletas, floresta autóctone e muita água. Acho que desistimos a meio e bem. Fica então  a promessa feita.







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