Como a minha vida não é isto, mal tinha tido tempo para prestar adequada atenção ao cartaz. In illo tempore tinha ouvido alguma coisa dos grupos contratados e a sexta-feira tinha-me parecido mais interessante, porque mais esgalhada. Também evitava eu cortar em Ovar, etc. Ficar dois dias também obrigaria a mais catering pelo Hector e a minha função nunca seria essa, chatear o próximo. Os grupos eram dois: "Mujeres" e "Bala". Pouco depois de entrar percebi que um dos grupos era constituido por duas raparigas - com cara e corpo para serem colegas da minha filha - embora depois ficasse a saber que eram bem mais velhas; o outro grupo era constituido pelos quatro rapazes com tem tinha conversado antes - com dois deles, pelo menos. Demorou três quartos de hora - e duas cervejas - para perceber que tinha entendido mal a distribuição dos nomes: as miúdas afinal chamavam-se "Bala" e os rapazes... "Mujeres"! Tendo as duas miúdas um aspecto verdadeiramente adolescente tinha-me parecido que o nome "Mujeres" lhes acertava a 100%. Por outro lado, a piada de um grupo masculino chamado "Mujeres" parecia-me curta pois a música deles era bem mais elaborada do que isso. Se este engano de três quartos de hora não me humilhasse um pouco, eu teria achado o nome "Mujeres" um achado, claro. Nunca tinha assistido a um sound check. Tanto já aprendi com o Hector - e fiquei a saber que quem faz o sound check depois é porque toca primeiro.
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