DIzem que é preciso caminhar. Então bora lá caminhar! Morador na zona do Bessa, resolvi fazer um circuito próximo para nordeste. Ou seja: Francos, Prelada e Ramalde. Tudo isto uma inovação: de Ramalde só uso o Continente BomDia, e vou lá de carro.
O percurso, embora a subir, o que parece fazer bem, até à estação de metro de Francos foi anónimo. Atravessada a linha, do outro lado estão as casas fabris que agora são o ex-libris de Francos. Passei por elas até chegar à Direita de Francos. Na esquina uma casa abandonada - percebia-se bem - é centro de tráfico e consumo. Depois esquerda Central de Francos, direita Travessa da Prelada até ver o torreão da Casa da Prelada. Esta pertence à Misericórdia do Porto e estará aberta para visitas. No meu horário já não estava, O traço será de Nasoni. Tem "às costas" uma intervenção arquitectónica que... só vendo. A Quinta foi dividida pela VCI - estender-se- ia até à Circunvalação ou quase. A entrada senhorial tem uma espécie de largo debruado a paredes de pedra - séc. XVIII como o edifício - mas onde o entorno século XXI não... encaixou.
De imediatamente antes parte para norte a Avenida Cidade de Xangai - onde muita gente pelos vistos aproveita para correr, etc. Ela cruza a VCI e termina na Circunvvalação. A minha curiosidade sobre o porquê desta toponímia no Porto foi esclarecida - são cidades geminadas. Googlei "oporto avenue", "oporto street" em Shanghai, mas nada. Enfim... Ao passar sobre a VCI apercebemo-nos da extensão - que terá sido - da Quinta da Prelada. À direita vi uma torre sineira e fui descobrir a Paroquial da Senhora do Porto. Alguém lá casou... Mais bonita a porta altaneira da casa em frente, datada de 1914.
Voltando atrás falhei a Viela dos Abraços de Ramalde - como foi possível? - e fui ter à Cooperativa da Prelada. No meio há uma zona verde interessante que atravessei até chegar a Maria Lamas e seguir para poente paralelo à VCI e meter pela Central de Francos para voltar a atravessar por cima a mesma. Direita pela Rua Airosa, paralela ao metro pela Particular de Francos até chegar à tal casa onde alegremente ou não o consumo e o tráfico continuavam. Atravessei a linha, Direita de Francos outra vez e finalmente a Mega-Rotunda de Francos. Esta estava completa e inapelavelmente entupida de carros. Na rotunda e nas ruas até ao Estádio do Bessa uma dezena e meia de polícias assistiam impávidos e serenos ao trânsito congelado. Umas camisolas axadrezadas explicaram-me: havia jogo. Não fui assistir, preferi voltar para casa.
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