quarta-feira, 2 de setembro de 2015
O Restaurante Erato em Adrianou, Plaka.
Ao rever o que escrito levo vejo que me enganei na localização dos jantares e esqueci-me daquele que aconteceu - talvez no dia 4 ou 5 - no Restaurante Erato, em plena Adrianou, cá fora, com todo o turismo a passar. Vou saltar o óbvio, porque foi sempre assim e aqui também - comemos bem e não comemos caro. Também teve a graça de estarmos a jantar no meio do movimento, da malta que passava, o mais variopinta possível.
O que eu quero contar é que, dentro do restaurante, dois homens tocavam bouzouki e uma mulher cantava. O "Rebetiko", o tipo de música interpretado, terá nascido, pelo que li, no virar do século - do XIX para o XX - e ganhou raízes nas cidades costeiras mais seu submundo, e mais ainda nas cidades costeiras gregas "do outro lado", na Ásia Menor, por ex., Esmirna/Izmir. Com a guerra Greco-Turca e o descalabro de 1923 o Rebetiko viajou todo para este lado do Mar Egeu e, lentamente, ganhou pergaminhos. É a canção da saudade de um tempo em que a Grécia era Maior. Claro que não percebo nada de "Rebetiko". Mas acho não vou esquecer aquela mulher a cantar, no ar os braços, a voz.
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